dirás
-que coisa estúpida, as árvores não dançam
antes de me conhecer. depois dirias
-ah, abre a janela e deixa ver que música é.
começaram por dançar de mansinho, como quem abre a pista de dança. depois, cépticos dirão um vento mais forte mas eu chamo-lhe apenas intuição, lançaram-se em coreografias que prometiam sucesso se se fizessem concursos de árvores em horário nobre. coreografias que depressa se descaíram num passo hesitante desalinhado. dirás
-que coisa estúpida, as árvores não andam
antes de me conhecer. depois dirias
-pena é que não corram.
I.W. @
Escrito pela primeira vez num guardanapo,
vendo árvores dançantes na brisa da meia-noite.
vendo árvores dançantes na brisa da meia-noite.
5 comentários:
Escrito pela primeira vez num guardanapo,
vendo árvores dançantes na brisa da meia-noite.
ADOREI :)
que lindo, que lindo. adoro este à vontade que tens com as palavras para fazeres delas o que quiseres.
Ai criatura, tu escreves com cada coisa mais... mais... olha, nem sei. Quando é que te sai um livro? Não o escrevas é em guardanapos, que isso era coisa para demorar! Olha, por falar em guardanapos... tb tenho saudades das torradas e das meias de leite! mas gosto sempre de ler-te :) beijinho
árvores dançantes é mesmo qualquer coisa de mágico que só poderia ser escrito num guardanapo engordurado de manteiga de meios de torradas :)
Não sei porque mas este post fez-me lembrar um dia de tempestade. Um dia cinzento de Inverno, um daqueles dias que me deixam bastante bem disposta e onde posso ver as árvores dançar, com a chuva *-*
(É a minha preferência pelo Inverno a falar)
Adorei (:
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