Eles duvidam de nós, e nós duvidamos deles.

Eu nunca precisei de grandes dúvidas. Há quem diga que o amor é assim. Pois eu digo que são as espirais nebulosas e avermelhadas brilhantes que se formam entre nós, em relances cruzados na multidão, que me fazem não ter pretensões de ser única. Sei que feitiços como este só se fazem uma vez e para abrir a porta certa. Ninguém sabe porque sei senão nós dois. Eles não vêem a dança da vida à nossa frente, não vêem os mundos que desvendamos só de dar as mãos. Não sabem que a tua inspiração mais longa me leva contigo para onde quiseres. Por isso eu nunca precisei de grandes dúvidas nesta maré de ti, sempre cheia.

Alicee

4 comentários:

The RP disse...

está tão bonito :3
não tenho mais palavras +.+

Sofia disse...

:)
estive a ler de novo o post anterior. "de pólo verde escuro (mas que tem a alma de um blusão de cabedal)" - está tão giro :) Beijinho*

Dupé disse...

Bem, de facto estes dois últimos posts estão geniais. A junção de tudo, esse "tudo" que muitas vezes não é perceptível torna-se cada vez mais evidente. A adjectivação que embeleza os textos sentimentais qeu escreves cativam uma pessoa e fazem-na voltar ao teu espaço. Pergunto-me se a maré cheia não é má por vezes...

Mafalda disse...

senti-me neste texto(:
obrigadoooo*

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